JORNAL O BATISTA NACIONAL
SERÁ QUE VOCÊ AINDA É MEMBRO DE UMA IGREJA BATISTA?
Novos modelos eclesiais são
criados a cada ano, e todos são inevitavelmente sujeitos a falhas. Novas
fachadas encobrem as velhas estruturas ou dão roupagem moderna ao antigo. Mudam-se os nomes, mas no fundo são as
mesmas estruturas de poder com argumentos maquiados. As formas de governo
continuam sendo basicamente três: episcopal,
oligarquia e democracia. Nos três modelos há muita gente santa e piedosa
fazendo a obra de Deus com sinceridade e amor. Em todos há também alguns poucos
espertalhões gananciosos, filhos de Belial e discípulos de Balaão movidos pela
ganância. Não é questão de modelo, mas de caráter.
À monarquia (sistema de governo monarca (rei) chefe de Estado a transmissão de poder ocorre de forma hereditária (de pai para filho),) não é um mdelo eclesial bíblico, mas está em alta nas igrejas com o advento das igrejas neopentecostais e a visão apostólica,que nada mais é que uma reedição piorada do ántigo modelo episcopal pentecostal.
O pastor presidente (apóstolo) escolhe os obreiros (líderes) que com ele compartilham o ministério (visão) e juntos conduzem os crentes (discípulos). O pastor presidente é o homem dom que não pode ser contrariado (o apóstolo é autoridade espiritual incontestável). Nepotismo e tirania são defeitos comuns no modelo, basta ver como esposas e filhos ocupam lugares de destaque nas programações. Todas as vezes que uma igreja batista se deixar capturar por um governo monárquico ela sofrerá divisões. Líderes sairão arrastando parte do rebanho e nascerão diversas igrejas menores. O remanescente, não será de pensamento batista e deverão escolher outro nome para designá-los, buscando coerência histórica e afirmação da própria identidade.
Há entre nós algumas experiências episcopais bem sucedidas. O que antes era impensado entre batistas virou tendência. É o caso das igrejas que não emancipam as congregações. O pastor da igreja mãe segue pastor das igrejas filhas, mas sem conhecer a congregação. Na verdade ele dirige de modo institucional por meio do pastor local. Está criado um colégio episcopal. Mesmo sem usar o nome de bispo, o presidente funciona como um (e vitalício). Os pastores locais têm suficiente autonomia para desenvolver seus ministérios com alegria e se sentem amparados nas horas da dificuldade. O problema surgirá apenas quando se começar a discutir patrimônio e e o díiiheiro investido pela sede já nãô teria sido devolvido nos repasses mensais que a congregação fez. Se quiser autonoma o pastor local poderá encontrar resistêntia da sede e, no final, deverá ocorrer uma cisão. Se harmoniosa ou não dependerá do quanto os lideres envolvidos se amam e respeitam.
A maioria das igrejas batistas nacionais está funcionando num sistema democrático de representação, conforme preceitua o Manual Básico. Existe .o risco de se tornar uma oligarquiadisfarçada. ("governo de poucos”) Como pastores e lideres são escolhidos pelo povo e conduzem a igreja sem necessidade de constantes consultas à vontade popular, é necessário promover oxigenação na liderança e exercer o pastorado. Governo compartilhado é solidário, fraterno, leve e agradável de ser vivenciado.
A democracia pura, ou governo congregacional “radical” está praticamente extinto. O povo em geral não quer deliberar sobre amenidades. Preferem confiar aos pastores e lideres a administração financeira, a disciplina espiritual, a mentoria e o ensino. Numa sociedade que terceirizou todos os servisos não seria diferente co a religião. Pague-se diguamente o pastor, custeise o treinamento dos lideres e, no mais, avaliem-se os resultados. Se não forem satisfatórios, mudar de igreja é uma opção natural, independente da denominação.
Há dois textos que expressam o pensamento batista e integram o patrimônio teológico e histórico da denominação. São maiores que as interpretações pessoais,
percebidos como balizadores do pensamento batista
acerca da igreja
em suas relações internas. Publicá-los é uma forma de provocar o debate sobre o momento atual da igreja evangélica brasileira, tão carente de definições e identidade, propondo aos que se denominam “batistas” qúe ao menos saibam sua origem e pontos fundamentais de nosso “modus vivendi”. (acordo entre partes cujas opiniões diferem)
Embora devamos estar abertos a mudanças e contextualizações, é melhor fazermos escolhas com suficiente conhecimento para embasar as decisões.
À monarquia (sistema de governo monarca (rei) chefe de Estado a transmissão de poder ocorre de forma hereditária (de pai para filho),) não é um mdelo eclesial bíblico, mas está em alta nas igrejas com o advento das igrejas neopentecostais e a visão apostólica,que nada mais é que uma reedição piorada do ántigo modelo episcopal pentecostal.
O pastor presidente (apóstolo) escolhe os obreiros (líderes) que com ele compartilham o ministério (visão) e juntos conduzem os crentes (discípulos). O pastor presidente é o homem dom que não pode ser contrariado (o apóstolo é autoridade espiritual incontestável). Nepotismo e tirania são defeitos comuns no modelo, basta ver como esposas e filhos ocupam lugares de destaque nas programações. Todas as vezes que uma igreja batista se deixar capturar por um governo monárquico ela sofrerá divisões. Líderes sairão arrastando parte do rebanho e nascerão diversas igrejas menores. O remanescente, não será de pensamento batista e deverão escolher outro nome para designá-los, buscando coerência histórica e afirmação da própria identidade.
Há entre nós algumas experiências episcopais bem sucedidas. O que antes era impensado entre batistas virou tendência. É o caso das igrejas que não emancipam as congregações. O pastor da igreja mãe segue pastor das igrejas filhas, mas sem conhecer a congregação. Na verdade ele dirige de modo institucional por meio do pastor local. Está criado um colégio episcopal. Mesmo sem usar o nome de bispo, o presidente funciona como um (e vitalício). Os pastores locais têm suficiente autonomia para desenvolver seus ministérios com alegria e se sentem amparados nas horas da dificuldade. O problema surgirá apenas quando se começar a discutir patrimônio e e o díiiheiro investido pela sede já nãô teria sido devolvido nos repasses mensais que a congregação fez. Se quiser autonoma o pastor local poderá encontrar resistêntia da sede e, no final, deverá ocorrer uma cisão. Se harmoniosa ou não dependerá do quanto os lideres envolvidos se amam e respeitam.
A maioria das igrejas batistas nacionais está funcionando num sistema democrático de representação, conforme preceitua o Manual Básico. Existe .o risco de se tornar uma oligarquiadisfarçada. ("governo de poucos”) Como pastores e lideres são escolhidos pelo povo e conduzem a igreja sem necessidade de constantes consultas à vontade popular, é necessário promover oxigenação na liderança e exercer o pastorado. Governo compartilhado é solidário, fraterno, leve e agradável de ser vivenciado.
A democracia pura, ou governo congregacional “radical” está praticamente extinto. O povo em geral não quer deliberar sobre amenidades. Preferem confiar aos pastores e lideres a administração financeira, a disciplina espiritual, a mentoria e o ensino. Numa sociedade que terceirizou todos os servisos não seria diferente co a religião. Pague-se diguamente o pastor, custeise o treinamento dos lideres e, no mais, avaliem-se os resultados. Se não forem satisfatórios, mudar de igreja é uma opção natural, independente da denominação.
Há dois textos que expressam o pensamento batista e integram o patrimônio teológico e histórico da denominação. São maiores que as interpretações pessoais,
percebidos como balizadores do pensamento batista
acerca da igreja
em suas relações internas. Publicá-los é uma forma de provocar o debate sobre o momento atual da igreja evangélica brasileira, tão carente de definições e identidade, propondo aos que se denominam “batistas” qúe ao menos saibam sua origem e pontos fundamentais de nosso “modus vivendi”. (acordo entre partes cujas opiniões diferem)
Embora devamos estar abertos a mudanças e contextualizações, é melhor fazermos escolhas com suficiente conhecimento para embasar as decisões.
IV. Da igreja - Seu Governo (manual Básico Batista)
O princípio governante para uma
igrëja local é a soberania de Jesus Cristo. A autonomia da igreja tem como
fundamento, o fato de que Cristo está sempre presente e é o cabeça da
congregação do Seu povo. A igreja, portanto, não pode sujeitar-se à autoridade
de qualquer outra entidade religiosa. Sua autonomia, então, é válida somente
quando exercida sob o domínio de Cristo.
A democracia, ou governo pela congregação, é forma certa somente na medida em que, orientada pelo Espírito Santo, providencia e exige a participação consciente de cada um dos membros nas deliberações e trabalho da igreja. Nem a maioria, nem a minoria, nem tampouco a unanimidade, refletem necessariamente a vontade divina.
Uma igreja é um corpo autônomo, sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo democrático, no sentido próprio, reflete a igualdade e responsalilidade de todos os crentes, sob a autoridade de Crísto.
(Princípios Batistas - Manual Básico das Igrejas Batistas Nacionais, pg 14.)
A democracia, ou governo pela congregação, é forma certa somente na medida em que, orientada pelo Espírito Santo, providencia e exige a participação consciente de cada um dos membros nas deliberações e trabalho da igreja. Nem a maioria, nem a minoria, nem tampouco a unanimidade, refletem necessariamente a vontade divina.
Uma igreja é um corpo autônomo, sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo democrático, no sentido próprio, reflete a igualdade e responsalilidade de todos os crentes, sob a autoridade de Crísto.
(Princípios Batistas - Manual Básico das Igrejas Batistas Nacionais, pg 14.)
XIV. Da Igreja Evangélica Cremos que uma igreja visível de Cristo é uma congregação de crentes
batizados, que se associam por um pacto na fé e comunhão do Evangelho; que
observam as ordenanças de Cristo e são governados por Suas leis; que usam os
dons, direitos e privilégios a eles concedidos pela Palavra; que seus únicos
oficiais, segundo as Escrituras, são os bispos ou pastores e os diáconos, cujas
qualificações, direitos e deveres estão definidos nas Epístolas a Timóteo e a
Tito. (Mt 18.17; iCo 1.1-13; At 5.11; 8.11; At 11.21; iCo 4.17; 14.23; 3Jo 9; lTm
3.5; At 2.41;42; 2Co 8.5; At2.47; lCo 5.12,13; iCo 11.2; 2Ts 3.6; Rm 16.17-20;
iCo 11.23; Mt 18.15-20; ICo 5.5; 2Co 2.17; iCo 4.17; Mt 28.20; Jo. 14.15;jo
15.11; Ijo 4.21; lTs 4.2; 2jo 6; Gl 6.2; Ef 4.7; lCo 14.12; Fi 1.27; ICo 12,
14; FI 1.1; At 14.23; lTm 3; Tt 1).
(Confissão de Fé da CBN - Manual Básico das igrejas Batistas Nacionais, pg 25.)
(Confissão de Fé da CBN - Manual Básico das igrejas Batistas Nacionais, pg 25.)
Pr. José Carlos da Silva Primeira Igreja Batista Brasilia (Distrito
Federal)Presidente da CBN
FONTE: JORNAL O BATISTA NACIONAL
Artig- eDIÇÃO DE ABR/MAI/JUNH /2012
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